segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FESTIVAL TUDO É JAZZ - O MAIS DEMOCRÁRICO DE TODOS!

Estive em Ouro Preto neste último final de semana para acompanhar o oitavo ano do Festival Tudo é Jazz. Peguei a estrada na companhia da Mafalda (minha moto) na sexta-feira no final da manhã, o dia estava muito propício para uma bela viagem. Cheguei em Ouro Preto no início da tarde, e a cidade, apezar de ainda vazia já respirava os ares do festival, era praticamente impossível conseguir vaga para ficar nas pousadas da cidade, só os mais sortudos que conseguiram vagas pelas desistências de última hora. Este ano o palco foi montado no charmoso Largo do Rosário, e todos os grandes shows foram gratuitos, e desta forma muito disputados, mas felizmente, de forma muito pacífica. Aos poucos, pessoas de toda parte do país e do mundo começaram a chegar pra este festival que já está consolidado no calendário cultural de Ouro Preto. Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador... e de lugares mais distantes como Argentina, França, Holanda, Áustria, Estados Unidos e Canadá... todos para assitir o esperado tributo Billie Holiday (Lady Day). No mesmo dia à noite a cidade já estava cheia, e o evento aconteceu sem nenhum tulmulto. Mas o melhor ainda estava para acontecer. No sábado, o grande dia do festival, Ouro Preto já estava totalmente tomada pelos turistas desde o início da manhã. Todos aguardando anciosamente o grande show: a cantora Madeleine Peyroux e convidados, que tomou conta do palco do Rosário no meio da noite até o início da madrugada. Nem a forte chuva que resolveu cair sobre o festival afugentou os fãns do bom e velho jazz. E quando tudo parecia ter chegado no fim desta grande noite, os turistas foram surpreendidos com o que os organizadores chamaram de Festival de Jazz Paralelo. Onde as principais casas da cidade contrataram bandas e músicos do mais alto nível para tocar madrugada a fora. A entrada em alguns restaurantes como o Bené da Flauta e O Passo Pizza Jazz foi super disputada, e até um pouco estressante. Mas os felizardos que conseguiam entrar, puderam acompanhar os shows (de alto nível, diga-se de passagem) até altas horas da madrugada. No domingo a cidade amanheceu com uma manhã maravilhosa, nem paracia que tinha caído aquele "pé d´água" na noite anterior. Mas a cidade já estava naquele clima meio que de ressaca, meio que de despedida. Mas os "jazzeiros" que resolveram ficar ainda tiveram a oportunidade de assistir belos shows. Com certeza foi um dos festivais mais democráricos que já assisti, com a cidade cheia, com pessoas de todos os cantos deste mundão de Deus e de todas as classes sociais. E o melhor de tudo, sem tumulto e sem violência (pelo menos não fiquei sabendo de nenhum até agora). Cena que é difil de se ver neste nosso país cada vez mais confuso. A volta pra casa, foi um capítulo a parte, desta vez na comphania da minha Linda, que pela primeira vez resolveu pegar estrada na garupa da Mafalda. Mas este é um assunto para uma próxima postagem...
Parabéns à toda equipe organizadora do Festival Tudo é Jazz! O trabalho de vocês foi um verdadeiro espetáculo!!!

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